Última atualização: 29/11/2024 às 08:10:00
A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) promoveu, nesta quinta-feira (28), uma reunião da Rede de Inteligência da 5ª Região (JF5), no Salão Nobre do edifício-sede, em João Pessoa, com transmissão pela plataforma Teams. O evento, presidido pela desembargadora federal Germana Moraes, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e líder da Rede de Inteligência da JF5, foi aberto pelo juiz federal Manuel Maia, diretor do Foro da JFPB, que destacou apoio às iniciativas da Rede.
O juiz federal Gustavo de Paiva Gadelha, coordenador do Centro Local de Inteligência na Paraíba (CLI-PB), apresentou os objetivos e perspectivas da reunião, ressaltando a importância do encontro para enfrentar o alto volume de processos e implementação de soluções que contribuam para a celeridade e eficiência da Justiça. “O objetivo desta reunião é apresentar o estado da arte de instrumentos que aperfeiçoam a prestação jurisdicional local, com potencial de ampliação regional e nacional”, destacou.
A desembargadora Germana Moraes abordou a questão da colaboração no desenvolvimento das ações da Rede, que já tratou de temas como a simplificação da linguagem jurídica, direitos dos idosos, juizados especiais federais, direitos de povos indígenas e quilombolas, além de avanços tecnológicos. “Todos nós ganhamos ao compartilhar nossos temas para essas discussões”, afirmou.
A programação incluiu a exposição de quatro iniciativas desenvolvidas pela JFPB, todas direcionadas às boas práticas em inovação tecnológica. A juíza federal Adriana Nóbrega apresentou a ferramenta Octopus, que utiliza BOTs para automatização de tarefas repetitivas na 3ª Vara Federal na Paraíba e para rastreamento eficiente nos processos. “Quando colocamos Octopus para funcionar, o nosso foco era o servidor, o ser humano que estava assoberbado de tarefas”, destacou.
O juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, coordenador do Laboratório de Inovação da JFPB, detalhou o projeto nacional do PJe Mobile 2, focando na conectividade da versão otimizada do PJe para celulares e tablets. “O aplicativo oferece uma interface intuitiva que permite a consulta de processos, leitura de documentos, envio de petições e acompanhamento de movimentações de forma rápida e acessível”, explicou.
A servidora Luciana Brito, da Turma Recursal, discutiu a aplicação multinível das etiquetas no PJe 2.x, destacando a inovação, inteligência e racionalidade. O juiz federal Sérgio Murilo Queiroga, também da Turma Recursal, expôs sobre a dinâmica do julgamento colegiado com o uso do aplicativo TR-ONE, que moderniza as atividades do colegiado, integrando-se ao PJe 2.x para agilizar a tramitação de processos e evitar retrabalhos. “O sistema oferece funcionalidades que simplificam a gestão de listas, sessões e votos, otimizando as rotinas dos magistrados e servidores”, disse.
A reunião contou com a participação de representantes dos Centros de Inteligência da 5ª Região, de juízes federais da JFPB, além do assessor especial da Vice-Presidência do TRF5, Fernando Dantas.