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  • Revista Parahyba Judiciária é lançada na sede da JFPB com homenagem ao artista plástico Célio Furtado
    Última atualização: 15/08/2025 às 13:15:00


    Nova edição reúne 18 artigos sobre Direito e novas tecnologias, com capa ilustrada pela obra “A Transparência da Justiça”

    A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) lançou, nesta quinta-feira (14), o 14º volume da Revista Parahyba Judiciária. O evento, realizado no auditório do edifício-sede, em João Pessoa, reuniu autoridades e convidados para conhecer a nova edição, que reúne 18 artigos sobre “O Direito e as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação” e apresenta, na capa, a obra A Transparência da Justiça, do artista plástico paraibano Célio Furtado. 

    Na abertura, o diretor do Foro, juiz federal Sérgio Murilo Queiroga, destacou que a publicação traduz “o necessário, inevitável e desafiador encontro” entre a tradição do Direito e a inovação tecnológica. Segundo ele, “a justiça contemporânea busca essa harmonia, preservando os princípios eternos do normativo jurídico, enquanto incorpora inovações que permitem entregar resultados de forma mais ágil e eficiente”. 

    O diretor da revista e vice-diretor do Foro, juiz federal Rogério Roberto Abreu, ressaltou o caráter coletivo da produção e a valorização da cultura local. “A revista é a união entre Direito e Arte, com capa de um artista paraibano e textos jurídicos de autores da nossa terra. É um esforço para aproximar o Direito da realidade e dos problemas concretos que enfrentamos”, afirmou. 

    Homenagem a Célio Furtado 

    A cerimônia de lançamento foi marcada por momentos de aprendizado e emoção, especialmente durante as homenagens ao paraibano Célio Furtado, autor da obra A Transparência da Justiça, que ilustra a capa da publicação. O advogado Daniel Dalonio Vilar Filho abriu o momento, destacando a trajetória e a história de vida do artista, enquanto imagens no telão mostravam passagens marcantes e o modo peculiar de pintar suas obras, mesmo diante de limitações físicas. 

    Em seguida, Célio recebeu, das mãos do diretor do Foro da JFPB, uma placa de homenagem. Ao agradecer, afirmou que nunca imaginou viver um momento com tanta emoção e tantos aplausos “dados com as mãos e com o coração”. Disse que a primeira lição que aprendeu na pintura foi transformar dificuldades em valor, inspiração que remonta à infância e à juventude, quando, diante de limitações físicas, passou seis meses observando obras de arte, estudando estilos e técnicas e lendo intensamente — incluindo As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain. “Assim como Tom Sawyer transformou um castigo em oportunidade, eu transformei a adversidade em aprendizado”, declarou. 

    O artista recordou que seu tio, impressionado com seu interesse por arte, providenciou em apenas 24 horas um professor para lhe ensinar os primeiros traços. Mais tarde, com o apoio da mãe, e apesar da resistência inicial do pai, decidiu seguir para o Rio de Janeiro, onde recebeu bolsa de estudos para cursar Belas Artes. Esse foi o início de uma trajetória que já soma mais de 40 anos, com mais de mil quadros pintados e uma produção artística marcada por técnica, sensibilidade e autenticidade. 

    Durante a cerimônia, Célio acrescentou que sua pintura “remete ao Renascimento e ao Barroco, com influência do estilo clássico contemporâneo — um diálogo entre o antigo e o moderno”. Contou ainda que sempre foi apaixonado por Caravaggio e Da Vinci, buscando inspiração nesse período para trazer à atualidade “a dramaticidade da luz e o rigor técnico dessas escolas”. 

    O diretor do Foro, juiz federal Sérgio Murilo Queiroga, destacou que Célio presenteia o público “não apenas com sua criação, A Transparência da Justiça, mas também com uma história de vida marcada por superação, generosidade, cultura e profundo aprendizado nas artes”, afirmando que todos estão encantados tanto pela obra quanto pelo exemplo inspirador do artista. A exposição Silêncio, composta por sete obras do artista, ficou aberta à visitação na área externa do auditório antes e após a solenidade. 

    Conferência - O evento de lançamento da revista foi encerrado com a conferência “O Direito e as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação”, proferida pelo professor Cláudio Lucena. Ao final, ele recebeu uma placa da Justiça Federal na Paraíba em homenagem e agradecimento pela contribuição na solenidade e pelos estudos voltados às novas tecnologias, como a Inteligência Artificial Generativa, e sua relação com o Direito. 

    A RevistaA Parahyba Judiciária consolidou-se como um espaço de produção e difusão de conhecimento jurídico. Desde a edição de 2015, publicação estampa, em sua capa, obra de expressivos artistas paraibanos, que presentearam as publicações com trabalhos que traduzem suas visões sobre a Justiça. As versões impressas da 14ª edição já estão disponíveis para consulta na Biblioteca Juiz Federal Agnelo Amorim Filho, na sede da Justiça Federal na Paraíba, e, em breve, a versão digital será disponibilizada no site www.jfpb.jus.br, na área “Biblioteca”.  

    Presenças - Compuseram a mesa de honra do evento o diretor do Foro da JFPB, juiz federal Sérgio Murilo Queiroga; o ouvidor-geral do TRF5, desembargador federal Rogério Fialho; o procurador-geral adjunto do Estado, Flávio Lacerda;  o vice-diretor do Foro e diretor da Revista Parahyba Judiciária, juiz federal Rogério Roberto Abreu; a vice-presidente e corregedora do TRT da 13ª Região, desembargadora Rita Leite Brito Rolim; o subprocurador-geral da República e presidente da Academia Paraibana de Letras, Eitel Santiago; a procuradora-chefe da União na Paraíba, Iris Catarina Dias Teixeira; a diretora-tesoureira da OAB-PB, Jullyana Viegas; o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Marcílio Toscano França Filho, além do homenageado, o artista plástico Célio Furtado.  

    Também prestigiaram a solenidade os desembargadores federais do TRF5 Cibele Benevides e o paraibano Alexandre Luna, entre outras autoridades convidadas. 


    Por: Seção de Comunicação Social da JFPB - imprensa@jfpb.jus.br



     

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